sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O meu Banquinho de Madeira


O meu banquinho de madeira não era meu! Era da minha irmã!

Mas... Hoje acordei a pensar nele. Era um banco creme, pequeno, onde cabia um rabinho de criança irrequieta..

Nesse banco não me sentei apenas...
Foi caminha para os meus peluches, rampa de lançamento para os carrinhos que raramente me davam (porque era menina, diziam)... Foi entrada de trincheira (onde me escondia a lutar contra os meus inimigos imaginários)...

Foi o banquinho que me deixava chegar às prateleiras mais altas... E de onde caí tantas vezes...

Hoje tenho uma cadeira... Mas estou triste... Os sonhos que tinha, o poder imaginativo e até os inimigos imaginários desapareceram...

Há quem diga que vivo numa realidade...

Ai, saudades do meu banquinho!

2 comentários:

Anónimo disse...

o banquinho nao era da sua irma o banquinho era da minha irmaque eu tinha um igual beijinhos para sua titi

Anónimo disse...

Que poético... gostei muito, inclusive do banquinho...
Abraços - Édson /Limeira-sp./Brasil