quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

O caminho e o caminhar...

Tem sempre presente que a pele se enruga,

o cabelo embranquece,

os dias convertem-se em anos...


Mas o que é mais importante não muda;

A tua força e convicção não têm idade.

O teu espírito é como qualquer teia de aranha.


Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.

Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.

Enquanto estiveres viva, sente-te viva.

Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.

Não vivas de fotografias amarelecidas...

Continua, quando todos esperam que desistas.

Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.

Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.

Quando não conseguires correr através dos anos,

Trota. Quando não consigas trotar, caminha.

Quando não consigas caminhar, usa uma bengala.

Mas nunca te detenhas!!!.


E fica hoje aqui um texto de Madre Teresa de Calcutá... Dedicado a todas as pessoas que se cruzam na minha vida.
Nunca se detenham, a vida não foi feita para hesitações.

Sursum Corda!

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Vielas de Alfama...

"Vielas de Alfama
Ruas da Lisboa Antiga,
Não há fado que não diga
Coisas do Vosso Passado.
Vielas de Alfama
Beijadas pelo Luar
Quem me dera lá morar
Pra Viver junto do fado"

Quando não estamos à espera de encontrar algo, abre-se uma panóplia de situações em nosso redor...
Quando pensamos que já conhecemos tudo, que nada mais nos pode surpreender, ficamos surpresos como aquilo que para nós sempre foi normal têm ainda um je ne sais quoi...
Assim é para mim a cidade de Lisboa.
Não essa Lisboa da azáfama, da correria, das caras carracudas...
A Lisboa do fim de semana: Com um leve nevoeiro que não deixa ver a margem que me viu nascer e com aquelas ruas a subir e a descer.
Uma taberna aberta às 9h da manhã onde já se pedem os primeiros copinhos de três...
Um senhor a ler o Record e a dar as indicações que pedíamos... Sem mesmo nós sabermos para onde íamos...
Uma Lisboa Mágica...
Alfama...
Uma porta entreaberta de onde se ouvia Fernando Maurício enquanto a vizinha da frente continuava nas suas lides de dona de casa e o senhor da rua seguinte estava a fumar o seu cachimbo à janela.

Depois, um desejo de: "Esta sim, é a Lisboa que eu amo..." Olhar em volta ver obras luxuosas a serem construídas de raiz e prédios que com toda a certeza já tiveram o seu luxo em tempos áureos a serem votados ao abandono...

Uma Lisboa esquecida...

Mas onde a vida fervilha a cada esquina.

Percam uma manhã de Domingo... Ou tentem ganhá-la com um percurso destes.